lunes, 28 de marzo de 2016

Congreso Internacional Vallejo Siempre 2016. PROGRAMA

Centro Cultural de España en Montevideo
Rincón 629
14, 15 y 16 de abril de 2016

 Jueves 14 de abril – Primera jornada
9.30hs
Mesa 1 – Mesa inaugural
Ministra de Educación y Cultura María Julia Muñoz
Director Nacional de Cultura Sergio Mautone
Director del CCE Ricardo Ramón Jarne
Bruno Podestá
Andrés Echevarría

miércoles, 16 de marzo de 2016

En el cumpleaños de César Vallejo, Leila Yatim (Traducción al portugués)




AMOR

Amor, já não voltas aos meus olhos mortos;

E qual meu idealista coração te chora.

Meus cálices todos aguardam abertos

Tuas hóstias de outono e vinho de aurora.

Amor, cruz divina, rega meus desertos

Com teu sangue de astros que sonha e que chora.

Amor, já não voltas aos meus olhos mortos

Que temem e anseiam teu pranto de aurora

Amor, não te quero quando estás distante

Rifado em cortes de alegre bacante,

Ou em frágil e achatada afeição de mulher.

Amor, vem sem carne, de um Icor que assombre;

E que eu, a maneira de Deus, seja o homem

Que ama e gera sem sensual prazer!

DESPEDIDA RELEMBRANDO UM ADEUS


Ao cabo ao fim, por último,
Tomo, voltei e acabo-me e os gemo, dando-os
A chave, meu chapéu, essa nota para todos.
Ao cabo da chave está o metal em que aprendêramos
A desdourar o ouro, e está, ao fim
Do meu chapéu, este pobre cérebro mal penteado,
E, último vaso de fumaça, em seu papel dramático,
Jaz este sonho prático da alma.

Adeus irmãos são pedros,
Heráclitos, erasmos, espinosas!
Adeus, tristes bispos bolcheviques!
Adeus, governadores em desordem!
Adeus, vinho que está na água como vinho!
Adeus, álcool que está na chuva!

Adeus também, me digo a mim mesmo,
Adeus, vôo formal dos miligramas!
Também adeus, de modo idêntico,
Frio do frio e frio do calor!
Ao cabo, ao fim, por último, a lógica
Os lindeiros do fogo,
A despedida relembrando aquele adeus.


AO MEU IRMÃO MIGUEL

Irmão, hoje estou no poial da casa.

Onde fazes uma falta sem fundos e

Me lembro que brincávamos esta hora, e que mamãe

Nos acariciava: “Mas, filhos...”

Agora eu me escondo,

Como antes, todas essas orações

Vespertinas, e espero que você não dê comigo.

Pela sala, no saguão, nos corredores.

Depois, você se oculta, e eu não dou com você.

Me lembro que nos fazíamos chorar,

Irmão, naquele jogo.

Miguel, você se escondeu

Uma noite de agosto, ao amanhecer;

Mas, ao invés de te ocultares rindo, estavas triste.

E teu gêmeo de coração dessas tardes

Extintas entediou-se de não te encontrar. E já cai sombra na alma.

Escute, irmão, não demores

Em sair. Está bem? Mamãe pode se inquietar.

sábado, 12 de marzo de 2016

(N)húmeros para (des)cifrar un pambiche/ Pedro Delgado Malagón


Húmero (del lat. Humerus): Hueso del brazo, que se articula por uno
de sus extremos con la escápula y por el otro con el cúbito y el radio.
Diccionario de la RAE

Conocí hace poco a Pedro Granados, ensayista, poeta y novelista peruano (Lima, 1955), a quien el Ministerio de Cultura invitó para conducir en Santo Domingo un Taller sobre la gesta poética del gran César Vallejo. Granados es un penetrante exégeta del culto vallejiano, de sus modulaciones sensibles y del registro de un discurso con misteriosos influjos, casi míticos, en el que algunos piensan que “Vallejo no elige sus vocablos”.

Siempre me aproximé al poeta de Los Heraldos Negros bajo las nociones sombrías de José Carlos Mariátegui: “Nostalgia de exilio; nostalgia de ausencia”. Confieso que fue en el libro de Granados (Trilce: húmeros para bailar) donde por primera vez leí una reflexión (cierta, sorprendentemente clara) acerca de la chispa y del humor que subyacen (“…quizá sin que él lo sepa ni lo quiera”, agazapados y en ademán de saltar) en esa oscura melopoeia permutante de la palabra/cadencia que aflora en Trilce.

 http://www.elcaribe.com.do/2016/01/30/humeros-para-descifrar-pambiche